CASO CLÍNICO 2
As exostoses têm sido definidas por protuberâncias ósseas que se originam da cortical óssea. Estes crescimentos ósseos são observados com maior freqüência em indivíduos adultos e se apresentam sob a forma de nódulos indolores de consistência dura na face vestibular da mandíbula e/ou da maxila. Os toros palatinos e mandibulares são considerados as exostoses bucais mais conhecidas. Um estudo realizado na população da Jordânia demonstrou que a prevalência das exostoses envolvendo as faces vestibulares da mandíbula e da maxila são, respectivamente 7,1% e 10%. As exostoses são significantemente mais comuns nos homens do que nas mulheres (62.4% X 37.6%). A etiologia das exostoses permanece indefinida. No entanto, recentemente, tem se percebido que pacientes com exostoses bucais provavelmente desenvolvem estas características secundárias ao bruxismo noturno associado com distúrbios respiratórios do sono. Em outras palavras, eles foram destruindo / cerrando os dentes e que provavelmente irão apresentar sinais de desgaste dentário. O ideal é que estes pacientes devam procurar ajuda médica para descartar apnéia obstrutiva do sono. Os recursos de imagem são fundamentais para auxiliar no diagnóstico das exostoses e para descartar a possibilidade de outras entidades patológicas. Se uma quantidade considerável de osso está presente, as exostoses produzem uma radiopacidade aumentada nas tomadas radiográficas. O diagnóstico das exostoses é feito à custa das informações clínicas, o que torna as biopsias desnecessárias. As exostoses só deverão ser submetidas à remoção cirúrgica se estiverem sofrendo traumatismo constante ou se o paciente referir dor ou ulceração na sua superfície.
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